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Aqui estão alguns fatos sobre Dinossauros e a Pré-História. Em algumas das figuras, há a possibilidade de ampliação, clicando-se em cima das figuras.
Este é o crânio de um fabuloso carnossauro que viveu nas terras que hoje pertencem à Argentina. Curiosamente ele possui uma protuberância óssea acima de cada olho, o que lhe valeu o nome de Carnotaurus (Carnotaurus sastrei), isto é, "Touro Carnívoro". Mais curioso é o fato deste animal possuir braços extremamente curtos e com 3 dedos em cada, aparentando um Tyrannosaurus rex logo à primeira vista. Junto com o seu esqueleto, encontrado em 1985 na Patagônia (Argentina), foram encontradas impressões de pele do corpo e do crânio, que permitiram uma reconstrução fiel da aparência física, embora não colorida, deste dinossauro. Esta descoberta foi de enorme valia para a paleontologia moderna e, principalmente para a paleontologia sul-americana. Ele viveu entre 100 e 90 milhões de anos atrás, com seus 7,5 metros de comprimento e 3 metros de altura, durante o período Cretáceo. Abaixo da figura do crânio está uma foto deste animal ao lado de um Amargasaurus cazaui. A figura representando o crânio do Carnotaurus sastrei (acima), a foto de seu esqueleto junto a um Amargasaurus cazaui (no meio)e a representação do esqueleto do Amargasaurus cazaui (abaixo) são pertencentes à coleção do Royal Tyrrell Museum (Canadá). | |
Este dinossauro, da família dos dicraeosauridae possui uma característica muito peculiar, como se pode observar: as vértebras possuem prolongamentos, como uma vela que recobre as suas costas. Até agora, não se chegou a uma conclusão muito plausível sobre a utilidade desta "vela". O Amargasaurus cazaui ("Lagarto de La Amarga") também viveu nas terras da Patagônnia, que hoje pertencem à Argentina. | |
Este é o esqueleto de uma das mais recentes descobertas da paleontologia: o Suchominus tenerensis. Este grande carnívoro viveu na região do Deserto do Ténéré, em Níger (África), há aproximadamente 100 milhões de anos atrás e pertencia ao grupo dos espinossaurídeos. Ele tinha aproximadamente 11 metros de comprimento. | |
| Este saurópode também é curioso, visto que o seu pescoço não é tão longo quanto o dos outros membros de sua família. O Camarasaurus supremus ("Réptil Compartimentado") possuia 18 metros de comprimento e viveu há 145 milhões de anos atrás, nas terras que hoje pertencem ao estado do Colorado, nos Estados Unidos. Durante a Corrida dos Ossos, travada por Othniel Charles Marsh e Edward Drinker Cope atrás de fósseis, ocorreu uma das mais famosas histórias da paleontologia: visto que a corrida seria vencida por quem encontrasse uma maior variedade de dinossauros, o crânio de um Camarasaurus foi colocado no esqueleto de um Apatosaurus louisae, por engano (ou seria de propósito?) e foi denominado Brontosaurus amplus ("Lagarto-Trovão"). Acontece que este nome ficou tão conhecido que a espécie Apatosaurus também é chamada de Brontosaurus. As duas figuras centrais também são de propriedade da coleção do Royal Tyrrell Museum (Canadá). |
| Este é o esqueleto de um Compsognathus longipes ("Queixo Bonito") que, em tamanho natural chega a medir 70 cm de comprimento e é um parente do temido Tyrannosaurus rex, já que possui mãos pequenas com dois dedos cada. Ele foi descoberto em 1850, na Alemanha. Era carnívoro e viveu há aproximadamente 140 milhões de anos atrás. Este dinossauro também possui uma história curiosa: a descoberta do primeiro fóssil de Archaeopteryx lithographica, em 1861, no sul da Alemanha, foi confundida com um Compsognathus e até foi chamado de "Compsognathus com asas", mas notou-se que o Archaeopteryx possuía, além de mãos com três dedos com garras, penas. |
Este estranho carnossauro possui uma característica bastante peculiar: duas cristas, em forma de 'meios-pratos', formando um 'V' sobre sua cabeça. O Dilophosaurus wetherilli ("Lagarto de Duas Cristas") era um carnívoro dotado de um crânio de 50 cm de comprimento, mandíbulas fracas e mãos com três dedos e bastante grandes, dotadas de garras. Seu primeiro fóssil foi descoberto em 1942, no estado do Arizona, Estados Unidos, porém faltava-lhe o crânio e foi confundido com um Megalosaurus insignis, inglês, e sua anatomia ficou completa apenas 22 anos depois, com a descoberta de seu crânio, revelando o erro cometido. Tinha 6 metros de comprimento e viveu no início do período Jurássico, há aproximadamente 190 milhões de anos atrás. Ambas as fotos pertencem à coleção do Royal Tyrrell Museum (Canadá). | |
O Dimetrodon ("Dois Longos Dentes") não é um dinossauro, mas um pelicossauro, antepassado dos prováveis 'avós' dos mamíferos, sendo classificado como um Sinapsídeo, possuindo um só orifício no crânio, além das narinas e das órbitas oculares. Ele tinha aproximadamente 3 metros de comprimento e viveu no início do período Permiano, no Texas, Estados Unidos, entre 280 e 250 milhões de anos atrás. Ele tinha uma vela em suas costas, característica deste animal. Até agora não há uma teoria plausível sobre a utilidade da vela nas suas costas. A foto do fóssil pertence à coleção do Royal Tyrrell Museum (Canadá). | |
| Este dinossauro, o Coelophysis bauri ("Forma Oca"), viveu nas terras do Sudoeste e do Leste dos Estados Unidos, há aproximadamente 210 milhões de anos atrás. Ele tinha 3 metros de comprimento e 1,5 metro de altura. A história deste dinossauro também é curiosa: em 1947, na localidade de Ghost Ranch, no Novo México (EUA), durante uma escavação foram encontrados centenas de ossos e esqueletos de Coelophysis, alguns possuiam esqueletos jovens dentro de sua cavidade abdominal (como o da foto). Até hoje não foi definida uma explicação aceita unanimemente. Dentre as várias explicações já formuladas estão a da prática de canibalismo, pela falta de alimento, e a de que esta espécie seria ovovivípara ou vivípara. A hipótese mais aceita é a do canibalismo, visto que os ossos encontrados na cavidade abdominal são muito desenvolvidos para serem de embriões ou de indivíduos prestes a nascer. A explicação para as centenas de ossos e esqueletos encontrados juntos é de que ou eles andavam em bando e foram surpreendidos por uma tempestade que os soterrou, ou ali se encontrava a foz de um rio, que durante uma enxurrada arrastou seus corpos até ali. |
Um das espécies animais mais curiosas que conviveu com os dinossauros foi a dos ictiossauros, que variavam em tamanho, desde 2 metros até 16 metros de comprimento. Na foto superior, o esqueleto de um Ichthyosaurus acultirostris, perfeitamente conservado, e abaixo, o famoso Ichthyosaurus de Holzmaden (Alemanha), que foi soterrado e fossilizado no momento em que dava a luz a um filhote. Este último foi uma descoberta de grande valor paleontológico, visto que demonstra o modo de nascer de uma espécie extinta e contemporânea dos dinossauros. | |
Uma das descobertas mais recentes da paleontologia diz respeito a um enorme raptor, o Megaraptor namunhuaiquii ("Grande Ladrão"), que foi encontrado na Argentina há pouco tempo. Ele tinha aproximadamente 8 metros de comprimento e a sua 'garra terrível', facilmente preencheria a circunferência de uma bola de futebol. Os pequenos animais na figura são Mononykus, com apenas uma garra em cada braço pequeno. |
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